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Conforme já divulgado anteriormente, a Associação diante da emergência sanitária pela Covid-19 e os efeitos causados ao setor de Transporte Internacional, disponibilizará regularmente, os números de cruze de cargas de importação e exportação nas principais fronteiras durante o período de enfrentamento da pandemia.
Com isso, apresentamos um comparativo do acumulado semanal (incluso os domingos) dos meses de março e abril de 2020 com o ano anterior. As informações apresentadas correspondem as operações nas fronteiras de Uruguaiana, São Borja, Foz do Iguaçu e Santana do Livramento. Para a melhor análise dos dados, disponibilizamos abaixo alguns fatores que devem ser considerados:
• Na segunda quinzena de março, Argentina e Paraguai estipularam o isolamento social preventivo e obrigatório (atualmente ainda em vigência), que apesar de considerar o TRC atividade essencial, restrições implementadas causaram efeitos negativos ao setor;
• Com o argumento da emergência sanitária, os horários nos dois principais Portos Secos que fazem fronteira com a Argentina, Uruguaiana e São Borja, foram reduzidos em aproximadamente 50%;
• Deve-se levar em consideração que na 1ª semana de março de 2019 ocorreu o feriado de carnaval e na 2ª semana abril de 2020 o feriado de páscoa, o que paralisou as operações com o Paraguai partir do dia 08/04 ao dia 13/04 na fronteira de Foz do Iguaçu.
Após observação dos dados oficiais compilados, foi constatada uma brusca queda no número das operações em todas as fronteiras a partir da segunda quinzena de março até o momento, o que pode ser claramente constatado abaixo, correspondendo aos cruzes totais de São Borja/Santo Tomé, destacados em azul.
Os dados que são encaminhados pelas concessionárias refletem a realidade turbulenta enfrentada pelo Transporte Internacional no âmbito de cargas gerais, sendo visível a variação negativa da importação oriunda da Argentina. O fato também se aplica no Transporte Nacional conforme os dados divulgados na recente pesquisa da Confederação Nacional do Transporte – CNT, sobre os impactos da Covid-19 no transporte. Conforme o estudo, 26,9% das empresas entrevistadas, indicaram a dificuldade de operação por restrições na movimentação, como um dos principais impactos da Covid-19 no setor, com destaque de 69,5% indicando a queda de faturamento.
Ainda, entre os principais problemas operacionais enfrentados pelas transportadoras, em segundo lugar com 36,3% foi indicada a restrição para carga/descarga, tendo como exemplo as filas e limitações de horários.
As informações coletadas são enviadas pelos pontos de fronteiras, diariamente, para contabilização e montagem dos dados.
Para conferir os dados coletados, clique aqui.
*Obs: Disponibilizamos também o fluxo de veículos do mês de fevereiro 2020, regularmente encaminhado pela entidade. Para conferir, clique aqui.