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Desde a segunda quinzena de março, quando a Organização Mundial da Saúde – OMS, declarou o estado de emergência sanitária em razão do surto de coronavírus, a sociedade foi forçada a mudar e a distanciar-se. Ao invés de buscarem ajudar uns aos outros, cada Estado Membro continua agindo de forma unilateral, prejudicando assim o desenvolvimento do Mercosul como um todo.

Lamentavelmente, muitos são os relatos de motoristas que têm tido a integridade e liberdade desrespeitadas em função de "protocolos de segurança sanitária". A falta de sensibilidade por parte das autoridades regionais e dos órgãos de fiscalização tornou-se uma "normalidade" para quem atua no transporte rodoviário internacional de cargas.

Não bastando estas situações, a falta de comunicação tem um sido um empecilho para o andamento da atividade, tanto no que se refere às trocas de informações entre Estados, quanto entre os setores públicos e privados.

Conforme já é do conhecimento de todos, no início do mês de julho, o Uruguai definiu algumas medidas especiais para o ingresso ao seu território, no que corresponde ao transporte internacional de cargas. Desde então, a ABTI expôs seu posicionamento de discordância com algumas das condições estabelecidas pelo país, assim como, procurou apoio de instituições e figuras representativas para auxiliarem nas negociações.

A implementação de medidas sanitárias extremas causa descontentamento às entidades representativas que não foram comunicadas antecipadamente e nem ao menos questionadas quanto ao seu entendimento em relação às exigências. O setor privado necessita ter mais espaço para debater junto aos órgãos públicos sobre o que é melhor para o desenvolvimento das atividades, pois este, conhecedor de seu serviço e necessidades, está sempre à frente em busca de melhorias nas condições de trabalho e, principalmente, para garantir que o desabastecimento não aconteça.

Mesmo que algumas medidas já tenham sido alteradas, e tendo em vista que as tratativas com o Uruguai ainda estão ocorrendo, a ABTI e outras entidades do setor privado participantes do Conselho Empresarial de Transportes de Cargas do Mercosul – CONDESUL, permanecem engajadas em buscar alternativas viáveis a fim de manter o funcionamento das atividades sem maiores custos.

Para as entidades do setor privado, cobrar o custo do teste RT-PCR ao transportador a cada ingresso no país, é o mesmo que cobrar do médico a realização de um teste antes de cada plantão.

É importante reforçar que a questão não se trata de ser contra os protocolos sanitários preventivos definidos pelos demais países, mas de assegurar que os motoristas, fundamentais para o abastecimento da sociedade, tenham um tratamento humano e digno.

Durante este período turbulento, se ao invés de fechar as fronteiras os governos tivessem compartilhado conhecimento e apoiado uns aos outros, talvez já estivéssemos em um momento mais tranquilo, de superação. Não é a hora para virarmos de costas um para o outro, mas de nos unirmos, pois juntos sempre seremos mais fortes.

R. dos Andradas, 1995 - Santo Antônio
Uruguaiana - RS - Brasil
Cep: 97502-360
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