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Diversas entidades de classe, brasileiras e argentinas, reuniram-se ontem (28 de março) para tratar sobre o futuro da concessão do CUF (Centro Unificado de Fronteira) e da Ponte Internacional da Integração São Borja -Santo Tomé, assim como, da manutenção da Ponte Internacional entre Uruguaiana e Paso de Los Libres. O evento aconteceu presencialmente no auditório da CNT, em Brasília, mas também foi possível acompanhar na modalidade de videoconferência, pela plataforma Zoom. O presidente da ABTI, Francisco Cardoso, esteve presente, representando a Entidade e os interesses dos associados.

Em sua explanação o prefeito de São Borja, Eduardo Bonotto, apresentou os dados que destacam a fronteira. O CUF é o primeiro Centro Unificado de Fronteira da América Latina, sendo este o terceiro maior porto seco do Brasil, em valores de exportação. Nesta fronteira, as operações de comércio exterior em 2022 foram superiores a 6 bilhões de dólares, quase 130 mil veículos de carga em trânsito, 2023 já cruzaram aproximadamente 19 mil veículos, o que representa em valores mais de um bilhão e meio de dólares. O Centro Unificado de Fronteira é referência em organização e agilidade, no complexo constam mais de 35 empresas, gerando mais de 650 empregos diretos e 950 indiretos.

Todos os representantes presentes compartilharam da mesma posição, favoráveis a uma nova prorrogação, isso porque não há tempo hábil para os dois países definirem um outro futuro para o passo fronteiriço, o prazo para esta definição é até julho, caso contrário, a fronteira poderá ser desabilitada para o transporte rodoviário internacional de cargas, ao todo, "mais de 1.200 transportadoras, além de mais de 5 mil empresas brasileiras e 3 mil empresas argentinas seriam impactadas, sem mencionar o giro da economia dos dois países", destaca Bonotto.

A sugestão dos presentes é para que a prorrogação seja de 3 a 5 anos, tempo mínimo para que os governos possam debater e definir o que será feito. A posição apresentada foi pela permanência do modelo de concessão, sob a administração de uma empresa privada, considerando que já são 27 anos de um modelo de sucesso, que trouxe desenvolvimento econômico, geração de negócios de oportunidades, é um atrativo para investimentos e referência em logística e transporte.

Durante as explanações muitas falas se repetiram: "o transporte não pode parar, a Ponte da Integração não pode parar"; "temos que ter o bom senso de não regredir, ali a fronteira é desburocratizada"; "mexer nesse modelo pode ser um problema"; "não é o momento para experimentar novos modelos, isso impactaria diretamente na economia dos países"; "precisamos projetar o futuro" ...

O presidente da ABTI, reforçou o posicionamento da Entidade e de seus associados pela manutenção do atual modelo, "não é nada contra a administração pública ou a favor da privada, é preciso analisar os fatos, ambos os países estão passando por problemas e as prioridades são saúde, segurança e educação, portanto, aquilo que está funcionando bem com o setor privado não tem porque ser alterado". Francisco ainda complementou dizendo eu há muita gente qualificada para trabalhar no setor público, contudo, falta verba para este investimento, sendo neste momento mais sensato optar pela prorrogação da concessão.

Foi apresentada também a pauta referente à manutenção da Ponte Internacional entre Uruguaiana e Paso de Los Libres, reforçando a importância de se manter as duas pontes em perfeito estado de conservação para que o transporte rodoviário internacional de cargas não seja prejudicado. Ocorre que as fronteiras de Uruguaiana/Paso de los Libres e São Borja/Santo Tomé influenciam diretamente no fluxo uma da outra, isso porque, em caso de uma colapsar, a outra deverá suportar a movimentação das duas.

Por fim, as entidades signatárias do convite, as pessoas/autoridades e entidades presentes na reunião (exceto órgãos públicos) manifestaram, através de uma Carta, seu posicionamento em favor da continuidade, dentro da legalidade, do modelo existente na Ponte Internacional da Integração São Borja - Santo Tomé através de concessão por meio da iniciativa privada, que representa nos mais de 25 anos de existência, um trabalho de excelência, agilidade e eficiência para o setor logístico, industrial, prestação de serviços junto ao comercio internacional Brasil / Argentina e do próprio Mercosul.

Confira a Carta de Brasília, na íntegra, clicando aqui.

Imagem: NTC & Logística

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