Desde o anúncio do BCRA – Banco Central da República Argentina, impondo medidas para adiar pagamentos de fretes ao Brasil, a Associação busca apoio do Governo Federal em diferentes esferas para a situação não afete o transporte rodoviário internacional de cargas de forma extrema.
Foi solicitado ao então Secretário Executivo do Ministério da Fazenda Gabriel Galípolo, ao Diretor de Relações Institucionais da CNT Valter de Souza, e a Secretária de Comércio Exterior Tatiana Prazeres, que os pagamentos de frete sejam liberados para transferência ao Brasil, como contrapartida no apoio financeiro a Argentina.
Ao presidente do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social Aloizio Mercadante, foi pleiteada a inclusão do TRIC na nova linha de financiamento do BNDES que será lançada para a indústria exportadora, e a prorrogação do pagamento do FINAME em 180 dias, para que as empresas brasileiras saiam do aperto e tenham folego financeiro, evitando assim uma situação crítica para quem não dispõe de caixa para suportar e garantir as operações logísticas do Comércio Exterior.
Ainda nessa semana, a Associação endereçou ofício ao Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, ao vice-presidente da República Geraldo Alckmin e também Ministro da pasta do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, e ao Ministro dos Transportes Renan Calheiros Filho, destacando as demandas do transporte rodoviário internacional de cargas citadas anteriormente.
A ABTI está engajada na busca constante pelo desenvolvimento do setor, permanecendo sempre atenta às necessidades de seus associados e nos potenciais demandas que possam surgir de outros setores interferindo direta ou indiretamente na atividade.
Nesta quinta-feira, 18 de maio, o Banco Central da República Argentina (BCRA) aprovou, por meio de alterações na Comunicación "A"7766, a aplicação de um sistema de pré-financiamento das exportações para as importações. O sistema que entra em vigor permite que empresas que atuam tanto como importadoras quanto exportadoras financiem a compra de insumos com fornecedores próprios ou com linhas de crédito internacionais, de bancos estrangeiros ou locais.
O funcionamento do sistema continua exigindo a aprovação no SIRA, ferramenta que autoriza as importações.
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