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Nesta quinta-feira, 22 de junho, o presidente da ABTI, Francisco Cardoso, esteve na Embaixada da República Argentina, em Brasília, acompanhado do diretor de Relações Institucionais da Confederação Nacional do Transporte – CNT, Valter Luis de Souza, para um encontro com o chefe do Departamento Econômico e Comercial da Embaixada da Argentina, ministro Rodrigo Bardoneschi. Também esteve presente o primeiro secretário da embaixada, José Antônio Viceconte.

Na oportunidade, Cardoso expôs a Bardoneschi a atual situação enfrentada pelos transportadores internacionais nas operações realizadas com a Argentina, com a implementação das medidas do Banco Central do país vizinho, postergando para até 150 dias os pagamentos de serviços de fretes. Esta situação iniciou em abril, duplicando, e até triplicando o prazo para recebimento do valor dos fretes para transportadoras brasileiras (90 dias), e se agravou ainda mais no mês de maio com a exigência da licença através do Sirase - Sistema de Importações da República Argentina e Pagamentos de Serviços no Exterior, que pode levar até 60 dias para ser autorizada.

A visita teve como intuito demonstrar que o setor entende a atual condição financeira da Argentina e espera que se resolva o mais brevemente possível, mas que da forma como estão se encaminhando os procedimentos, muitas empresas deixarão de transportar para a Argentina. Esta já é uma realidade, existem empresas que não estão mais operando nessa ligação, o que reduz a quantidade de veículos disponíveis nestas rotas, havendo risco do frete disparar e pressionar a inflação. "É urgente encontrar uma solução para o problema, pois a previsão é que muitas empresas tenham dificuldades de pagar a folha salarial já no final deste mês", ressaltou Cardoso.

O presidente da Associação apresentou ao Ministro três propostas para mitigar a situação: a diminuição do prazo para pagamento do frete, de 90 para 45 dias; a redução de 60 para 30 dias para liberação das licenças; e maior previsibilidade em relação aos fretes de importação na Argentina.

Rodrigo Bardoneschi comprometeu-se a levar o pleito ao Ministério da Economia de seu país. Ainda, informou que está sendo estudada, com o governo brasileiro, a possibilidade de criar novas linhas de crédito para a exportação brasileira, com a possibilidade de incluir o setor, além de uma proposta do Ministério argentino de regime especial para fretes internacionais.

Por fim, Cardoso predispôs-se a enviar, em nome da Associação, um ofício para formalizar o pedido do setor ao Ministério da Economia argentino, como forma de reforçar a demanda do transporte rodoviário internacional de cargas, o que foi feito ainda ontem.

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