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Esta quinta-feira, no encontro que se realizou na África do Sul, o grupo de países que compõem os BRICS anunciou uma expansão do bloco que incluirá a incorporação do Irã, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Egito e Etiópia. O Governo considera que pode ser um passo fundamental para acelerar as exportações para os seus principais parceiros comerciais e para melhorar o acesso ao financiamento em áreas estratégicas. Fontes oficiais confirmaram que já existem conversações com o Novo Banco de Desenvolvimento presidido pela ex-presidente do Brasil, Dilma Rousseff.

Uma primeira aproximação mostra que entre a China, a Índia, o Brasil, a Rússia e a África do Sul concentram-se mais de 42% da população e perto de 20% do comércio mundial. A segunda informação para compreender as implicações que a adesão a este bloco terá para a Argentina é que entre estes cinco países estão os três principais parceiros comerciais que respondem por cerca de 30% da participação no comércio exterior.

Apesar de parte do quadro institucional do bloco ainda estar em construção, o governo garante que a adesão a este grupo de países servirá de plataforma para promover as relações com os membros e também com o resto do mundo. "A capacidade de negociação será fortalecida e as nossas oportunidades comerciais e de financiamento aumentarão", salientou o Ministério de Relações Exteriores da Argentina.

Novo Banco de Desenvolvimento

Entre estas oportunidades, destaca-se o acesso ao Novo Banco de Desenvolvimento, que financia atualmente projetos no valor de cerca de US$ 32,8 bilhões. Entre eles, a agência destaca no seu site oficial a construção de 17 mil quilômetros de estradas, 820 pontes, 35 mil habitações e mais de 1.300 quilômetros de infraestruturas para transporte aquaviário, entre outros.

A Argentina será formalmente incorporada aos BRICS a partir de janeiro de 2024, mas fontes oficiais confirmaram ao jornal Ámbito que as negociações para obter financiamento do Novo Banco de Desenvolvimento já começaram. Eles até revelaram que pretendem arrecadar recursos este ano. Nesse sentido, há experiências anteriores de países que conseguiram acessar linhas de financiamento sem serem membros plenos do bloco, como Egito, Bangladesh e Uruguai.

A possibilidade de ampliar o acesso ao crédito faz parte da urgência da equipe econômica. Outra proposta também surgiu da cúpula realizada na África do Sul, neste caso do Brasil. Depois que várias opções para financiar o déficit bilateral foram descartadas, o ministro da Fazenda de Lula, Fernando Haddad, propôs o uso de pagamentos em yuans.

Isto poderia representar um alívio temporário para a Argentina, já que com o desembolso do Fundo Monetário Internacional, recuperará parte do yuan que utilizou para pagar a própria organização semanas atrás. São recursos provenientes do câmbio, que foi ampliado recentemente e que, como visto neste ano, podem ser usados para pagar operações comerciais.

No Governo asseguram que a incorporação da Argentina ao bloco responde a uma agenda pragmática e não ideológica. "Existe a China, mas também a África do Sul. Aderimos, assim como o Egito e a Arábia Saudita, que têm bons laços com os Estados Unidos. Há uma diversidade de pontos de vista", explicou uma fonte diplomática. Em qualquer caso, é claro que o valor fundamental dos países que compõem os BRICS se baseia na sua riqueza para o presente e para o futuro: energia, minerais e alimentos.

Fonte: Ámbito

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