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O Banco Central liderado por Santiago Bausili iniciou um percurso marcado por uma forte desvalorização inicial que se combina com uma taxa de desvalorização mensal de 2%. Algumas chaves para este plano, nesta nota.

Como já se sabe, o Governo de Javier Milei, na figura do Banco Central (BCRA) chefiado por Santiago Bausili, previu no pacote de medidas anunciado por Luis Caputo que o dólar oficial se valorizaria 118% nesta quarta-feira, até atingir cerca de $800 e foi esclarecido que será aplicada uma taxa de mobilidade de cerca de 2% ao mês.

"O dólar futuro e os paralelos marcavam uma desvalorização esperada de 40% antes de o governo ajustar o câmbio nesses valores", disse ao jornal Ámbito o economista Martín Kalos, diretor da Épyca Consultores. Portanto, a princípio, pode-se dizer que foi aplicado um salto do dólar maior que o esperado (uma espécie de overshooting), a fim de proporcionar um choque que reduza as lacunas com os dólares paralelos e um ritmo de ligeira depreciação mensal controlada.

Conforme informou o BCRA, a ideia é que o reajuste cambial anunciado desempenhe o papel de âncora complementar à fiscal nas expectativas de inflação e o objetivo de aplicar essa desvalorização inicial de 54% e depois manter um ritmo mensal de depreciação de 2%.

O risco de a inflação consumir o salto da taxa de câmbio

Claramente, se trata de uma taxa de desvalorização mensal baixa, se tivermos em conta que a inflação nos próximos meses está estimada entre 20% e 30% de dezembro a março pelo menos. Porém, com esta política o Banco Central pretende enviar uma mensagem ao mercado de que não será aplicado um dólar fixo.

O objetivo, como Ámbito pôde saber, é mantê-lo sempre abaixo da inflação e desta forma enviar uma mensagem ao mercado de que não será aplicado um dólar fixo, mas também deixa a porta aberta para ajustar esse percentual adiante embora o objetivo seja fazê-lo sempre abaixo da inflação.

Segundo estimativa da consultoria 1816, "com crawling peg de 2% ao mês e inflação de 25% ao mês (o que é otimista), em apenas 2 meses a taxa de câmbio real passaria de $800 para a área de $530 medido "aos preços de hoje"; se a inflação fosse de 30% ao mês em 2 meses, esse câmbio estaria abaixo de $500."

E o Banco Central já informou que "o reforço da âncora fiscal que constitui esta âncora nominal é considerado uma necessidade temporária que diminuirá à medida que o compromisso e a visibilidade do esforço fiscal forem apreciados em toda a sua dimensão". Isto foi expresso num documento recente sobre as orientações da política monetária que publicaram há poucos dias.

Dólar: o que passará de agora em diante

O Governo ainda não estabeleceu quanto tempo durará esta taxa de crawl de 2% e isso é um elemento chave para que a taxa de câmbio possa servir de âncora. No momento, o BCRA considera que poderá vigorar ainda por alguns meses. O risco é que a taxa de câmbio fique rapidamente para trás e tenha que fazer uma forte desvalorização em breve.

O BCRA está tratando de resolver as circunstâncias atuais e responder aos cenários que surgem com as diferentes ferramentas de que dispõe: a taxa, a taxa de câmbio e a graduação do acesso ao dólar para importações (esta última, pelo momento, porque pretendem, a longo prazo, liberar esse mercado, mas isso levará tempo).

"O Governo aposta num câmbio elevado sem unificação cambial neste momento, mas que espera aplicar posteriormente, e com uma diferença menor", ​​resume o economista e diretor da MyR Consultores, Fabio Rodríguez, em diálogo com este meio .

Isto ocorre num contexto em que se aguarda que, "de momento, se espera que o cepo continue, mas tentarão simplificar muitas regras e regulamentos cruzados que existem atualmente no mercado cambial".

Este é o processo realizado pelo novo BCRA para sair de um regime monetário que consideram esgotado. Mas, antecipa que o processo de desarmamento levará tempo e que, tal como antecipou o Governo, "vê-se que o início da administração será muito inflacionário, devido à inércia e à desvalorização da taxa de câmbio oficial".

Fonte: Ámbito

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