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O ministro da Economia da Argentina, Luis Caputo, garantiu que o seu roteiro inclui a eliminação do imposto PAIS nas operações que são pagas em dólares e na compra de moeda estrangeira no mercado oficial "antes do final do ano". Ademais, não descartou acelerar o ritmo da desvalorização, atualmente em 2% ao mês, e confirmou que há planos para desarmar o cepo "no meio do ano".

Por outro lado, afirmou que em meados de 2024 a inflação poderia voltar a atingir valores mensais de um dígito. Na mesma entrevista, confirmou que o Governo vai fixar o salário mínimo por decreto e que as pensões vão subir 30% em março.

"Estamos empenhados em reduzir o imposto PAIS. Pretendemos eliminá-lo o mais rapidamente possível e isso não deverá passar deste ano", disse Caputo. Esse imposto encarece 30% a compra de moeda estrangeira para poupança e consumo com cartão no exterior. Quem não for alcançado pode solicitar o reembolso à AFIP, embora em geral ele entre em vigor meses depois.

Atualmente, o imposto PAIS ocupa o terceiro lugar no ranking de arrecadação nacional, com receitas totais de US$ 1,5 bilhão anualmente. Hoje, 30% das receitas arrecadadas com o imposto PAIS são utilizadas para financiar programas de infraestruturas sociais nas províncias e municípios. Porém, agora essa arrecadação irá para os cofres da Nação.

Por outro lado, Caputo também falou sobre o crawling peg realizado pelo Banco Central argentino (BCRA) pelo qual o peso se desvaloriza 2% ao mês em relação ao dólar. Esse ritmo foi acordado com o FMI, mas descobriu-se que a organização tinha pedido para acelerá-lo para 8%. O ministro não descartou a possibilidade, mas também não deu detalhes se vão manter como antes.

Da mesma forma, o chefe do Tesouro destacou que "o equilíbrio do Banco Central deve ser recomposto, o que está sendo feito com força" como condição para desarmar o cepo que restringe as operações com dólares. A estimativa, projetada pelo FMI e confirmada por Caputo, é que isso ocorra em meados deste ano.

"Na medida em que as condições permaneçam favoráveis, é uma possibilidade. A condição é a limpeza do balanço do Banco Central. Quanto mais conseguirmos baixar a inflação, mais rápido acaba o cepo", afirmou em entrevista ao canal LN+.

Relativamente à inflação, que acumula mais de 50% desde dezembro, o ministro estimou que para o segundo semestre atinja níveis de um dígito.

Fonte: Ámbito

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