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Num contexto de plena recessão na atividade, os custos de transporte de cargas registraram aumento de 4,66% em junho na Argentina.
O Índice de Custos de Transporte (ICT) elaborado pela Federação Argentina de Entidades Empresariais de Transporte Rodoviário de Carga (FADEEAC) e auditado pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires (UBA), mostra que os custos acumularam um aumento de 58,71% no primeiro semestre de 2024 (janeiro-junho de 2024) e 262,1% nos últimos doze meses.
O estudo, realizado pelo Departamento de Estudos Econômicos e Custos da FADEEAC, mede 11 itens que impactam diretamente nos custos das empresas de transporte de cargas em todo o país e é referência em grande parte para fixação ou reajuste de tarifas do setor.
Além da contração da atividade, o abrandamento registado em maio (2,45%) e Junho (4,66%) esteve intimamente ligado ao diferimento da aplicação de impostos específicos sobre Combustíveis.
O resultado de junho mostra que Material Circulante (10,63%), Despesas Gerais (9,93%), considerando os aumentos nos preços no atacado de serviços e aluguéis, e Reparos (9,67%), foram os itens que mais subiram.
Os demais itens que aumentaram foram: de Pessoal- (5,13%), Seguros (3,72%), Pedágios (3,65%), considerando as atualizações nos Corredores Nacionais e Rodovia Richieri, Lubrificantes (3,50%), Combustíveis (3,35%), um dos itens com maior peso no Índice considerando a formação da matriz de custos do setor, e Pneus (0,56%).
A rubrica que apresentou deflação foi Custo Financeiro (-2,31%) – atrelada a nova queda nas taxas de juros – enquanto a rubrica Patentes e Taxas (variações anuais) permaneceu inalterada em relação a maio.
Com informações de Fadeeac