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A confiança dos empresários de transportes de cargas gaúchos se deteriorou ao longo do ano em relação aos negócios e ao cenário econômico brasileiro, o que impacta na realização de investimentos e na expansão das atividades. O Índice CNT de Confiança do Transportador recuou para 45,5% no terceiro trimestre deste ano após ficar em 46,3% no segundo trimestre e 46,9% no primeiro. Os dados fazem parte da pesquisa realizada desde março pela Confederação Nacional do Transporte (CNT) e divulgada nesta segunda-feira (30).

"Esse resultado é por conta da perspectiva de insegurança em relação a alguns temas. O empresário de transportes de cargas está com um pouco de medo de investir e arriscar porque ele não tem a situação muito clara do que vai acontecer no País", avalia Afrânio Kieling, presidente do Sistema Fetransul (Federação das Empresas de Logística e Transporte Rodoviário de Cargas do RS).

A terceira rodada da pesquisa ouviu 233 empresas do Estado, entre micro, pequeno, médio e grande porte do setor de transportes de cargas. Os entrevistados foram consultados sobre a situação atual e as expectativas para os próximos seis meses em relação à economia e também sobre as próprias empresas.

Em relação às condições atuais, os empresários estão mais pessimistas do que no terceiro trimestre. O índice caiu para 36,5% nesta edição, contra 36,8% no segundo trimestre e 38,9% na primeira pesquisa. Entre os fatores apontados para a queda na confiança nas condições atuais estão a taxa de juros, insegurança jurídica, custo elevado de renovação da frota, política de preços dos combustíveis, infraestrutura precária, desaceleração da economia no Brasil e no mundo e possível alta de impostos.

Kieling cita outros pontos elencados pelos entrevistados que influenciaram o aumento da desconfiança, como a Lei do Motorista, que determina o descanso do condutor de, no mínimo, 11 horas consecutivas no período de 24 horas de trabalho. "A Lei do Motorista gera um custo muito elevado para as empresas de transporte. Para fazer a mesma operação, agora praticamente tem que dobrar o custo com os motoristas porque um só não consegue fazer o transporte", explica. Também impactou a confiança dos empresários a interferência política na tomada de decisões econômicas que deveriam ser técnicas. Sobre a taxa de juros elevada e outras iniciativas econômicas do atual governo federal, Kieling considera que foram poucas as medidas eficazes adotadas por Lula e equipe até o momento. "Todas essas questões não permitem ver no horizonte muito claro como o governo vai caminhar", reflete. Entretanto, ele lembra que o atual governo é praticamente novo, com 10 meses de gestão, e precisa de tempo para sinalizar os rumos que tomará na economia.

As projeções para os próximos seis meses tiveram um recuo mais expressivo no Índice CNT de Confiança ao cair para 50% no terceiro trimestre, 1,1 ponto percentual abaixo da edição anterior, que atingiu 51,1%, e ainda abaixo dos 50,9% do primeiro trimestre. Influenciaram o resultado a inadimplência das famílias, que se reflete na queda do consumo e consequente recuo no volume de cargas transportadas; a demora para implementar medidas que possibilitem o aumento da competitividade do setor produtivo nacional e a falta de mão de obra qualificada para a manutenção dos veículos.

O presidente da Fetransul acredita que a perspectiva dos transportadores gaúchos apresentará pouca variação na próxima sondagem trimestral. "Deve variar muito pouco em relação a essa pesquisa porque não temos mudanças, não há sinais claros no cenário futuro", lamenta.

Iniciativa inédita da CNT em uma parceria com a Fetransul, o Índice CNT de Confiança do Transportador começou em março com um projeto piloto no Rio Grande do Sul. Kieling ressalta que os empresários do setor estão respondendo de maneira positiva e que a pesquisa permite aos transportadores saberem como os demais estão pensando.

Fonte: Jornal do Comércio

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Por ocasião da marca de 50 anos de trabalho em prol do transporte rodoviário internacional de cargas, a ABTI foi homenageada nesta quarta-feira, 25/10, pela Câmara Municipal de Uruguaiana, durante sessão especial proposta pela Mesa Diretora da Casa.

Na cerimônia, certificados de homenagem foram entregues a todos os integrantes da Diretoria da ABTI, que os receberam pessoalmente ou através de representantes.

Durante a sessão, o presidente da ABTI, Francisco Cardoso, registrou a trajetória da Associação até o estabelecimento de sua sede em Uruguaiana e a importância do município para o transporte internacional. Ressaltou ainda o trabalho das instituições públicas locais em acolher e apoiar as demandas dos transportadores.

"Congregamos um setor empresarial que está presente em parcela significativa do território nacional. Vamos juntos continuar promovendo o desenvolvimento socioeconômico da nossa cidade e fortalecer as nossas raízes", destacou Cardoso.

"Essa ocasião especial nos proporciona refletir sobre as significativas conquistas e o impacto da atuação da ABTI ao longo da história de Uruguaiana. Desde a sua criação é uma voz incansável e pilar fundamental para o fortalecimento e desenvolvimento do setor rodoviário de cargas", afirmou o presidente da Mesa Diretora, vereador Joalcei Gonçalves.

A mesa de honra, além dos vereadores, foi composta pelo presidente da ABTI, Francisco Carlos Gonçalves Cardoso; vice-presidente da ABTI, Glademir Zanette; diretora executiva da ABTI, Gladys Vinci; e demais diretores.

Participaram ainda da sessão o secretário municipal de desenvolvimento econômico, Rodrigo Santariano, o Cônsul do Brasil em Paso de los Libres, Alessandro Segabinazzi e representando o deputado Frederico Antunes, Ernani Ruschel.

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Na quinta-feira passada, 19/10, representantes do Comando Local de Mobilização (CLM) da Receita Federal reuniram-se na sede da ABTI para informar sobre a contagem regressiva para o início da greve geral dos auditores-fiscais da RFB, por tempo indeterminado, programada para iniciar no dia 20 de novembro.

A greve faz parte da cronograma das ações de mobilização aprovado em Assembleia Nacional pelos auditores nos dias 19 e 20 de setembro.

O objetivo da mobilização é garantir a alteração por parte do Governo Federal do texto do Decreto 11.545 e o valor previsto na Portaria MF 727/2023 para o cumprimento integral do Plano de Aplicação do Fundo Especial de Desenvolvimento e Aperfeiçoamento das Atividades de Fiscalização (Fundaf), que garante os recursos para concessão do bônus de eficiência aos servidores.

Até o dia 20 de novembro, em que será dado início à greve caso não haja solução para as demandas, os auditores continuarão a realizar a Operação Padrão e os "dias de apagão", em que não são feitos acessos ao sistema da RFB.

A ABTI, exercendo sua atividade representativa do transporte rodoviário internacional de cargas, sempre se posicionou por uma resolução das tratativas de negociação entre o Sindifisco e o Governo Federal, principalmente em vista dos enormes prejuízos ao comércio internacional e à cadeia econômica do país como um todo.

Contudo, diante da historicidade dos fatos, a ABTI preza para que as intermediações sobre esta demanda sejam examinadas sem lesar ainda mais as atividades do modal rodoviário, que já se encontra pressionado por outras problemáticas como os impactos do impedimento de transferências de fretes na Argentina.

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