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Em sessão marcada por instabilidade e troca de sinais, o dólar à vista encerrou cotado a R$ 4,9240, em alta de 0,24%, interrompendo uma sequência de quatro pregões consecutivos de queda. Na semana, a divisa apresenta recuo de 0,58%, levando a desvalorização em junho para 2,94%. Embora a desaceleração do IPCA em maio tenha surpreendido e reforçado as apostas em corte da taxa Selic a partir de agosto, o mercado de câmbio trabalhou em ritmo lento, sem disposição para apostas mais contundentes na véspera do dia de Corpus Christi, quando não haverá negócios. As oscilações foram contidas, de pouco mais de três centavos entre a mínima (R$ 4,9010) e a máxima (R$ 4,9321).

No exterior, o índice DXY operou ao redor da estabilidade ao longo da tarde, por volta dos 104,100 pontos. Os retornos dos Treasuries subiram em meio a ajuste nas apostas para os próximos passos do Federal Reserve, com parte do mercado diminuindo as fichas em pausa no aperto monetário em junho. Taxas de títulos europeus, como Gilts (Grã-Bretanha) e Bunds (Alemanha), também avançaram. A tese de mais aperto monetário nos países desenvolvidos voltou à baila após o Banco Central do Canadá surpreender com elevação da taxa básica do país em 25 pontos-base, para 4,75%. Ontem, houve surpresa com a decisão do BC da Austrália de aumentar os juros em 25 pontos-base, para 4,10%.

Apesar da rodada de aumento dos juros globais, em especial dos Treasuries, ser negativa para ativos emergentes, as três divisas latino-americanas pares do real (peso chileno, mexicano e colombiano) ganharam força em relação ao dólar. O fôlego curto da moeda brasileira hoje foi atribuído a um movimento já esperado de pausa para ajuste de posições e realização de lucros, dada a rodada recente de forte apreciação.

Pela manhã, o IBGE divulgou que o IPCA desacelerou de 0,61% em abril para 0,23% em maio, ligeiramente abaixo do piso das estimativas de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, de 0,24%. A mediana era positiva em 0,33%. O índice de difusão, que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, passou de 66% em abril para 56% em maio - o menor desde agosto de 2022. Houve também desaceleração de núcleos e de preços de serviços, em geral mais resistentes aos efeitos do aperto da política monetária.

Foi a senha para que diversas casas revisassem as estimativas de inflação para 2023 e 2024. Parte dos economistas também mudou a projeção de início do ciclo de corte da Selic de setembro para agosto. As taxas de juros futuros no mercado doméstico mostram chances de cerca de 80% de redução em 0,25 ponto porcentual da Selic em agosto.

Para o CIO da Alphatree Capital, Rodrigo Jolig, a combinação de corte de juros no Brasil ao longo do segundo semestre com perspectiva de manutenção de FedFunds acima de 5,00% até o fim do ano não tende a abalar o real e seus pares.
"Não vejo o real sofrendo muito nesse processo de corte a Selic. O diferencial de juros ainda vai continuar bem elevado, mesmo que o Fed não corte as taxas neste ano", afirma Jolig, ressaltando que a taxa Selic teria que descer até 8% para tirar atratividade do real, o que não é considerado nem pelas previsões mais otimistas. "O saldo comercial continua forte e a volatilidade da taxa de câmbio tem caído, o que estimula o 'carry trade'. Bancos estrangeiros têm notado aumento de posições especulativas a favor do real via derivativos no exterior", diz o gestor, acrescentando que há espaço para "os gringos aumentarem sua posição" em renda fixa e variável no Brasil.

À tarde, o BC informou que o fluxo cambial foi positivo em US$ 2,389 bilhões na semana passada (de 29 de maio a 2 de junho), com entrada líquida de US$ 2,739 bilhões via comércio exterior e de US$ 350 milhões pelo canal financeiro. Dados prévios mostram que em maio o fluxo total foi negativo em US$ 1,505 bilhão.

Fonte: Jornal do Comércio
Imagem: ARTE/JC

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O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, recebeu, nessa terça-feira (6), em São Paulo, o Prêmio Abralog de Logística Mérito Nacional, concedido pela Associação Brasileira de Logística. A cerimônia ocorreu na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Trata-se da maior condecoração da Abralog, que busca homenagear pessoas de grande relevância para a logística.

Na ocasião, Vander Costa destacou a importância de receber o reconhecimento de uma associação que representa um segmento tão estratégico para o desenvolvimento do país. Em sua fala, o presidente da CNT também destacou a atuação da entidade na defesa dos interesses do setor transportador, como uma reforma tributária que não considere as especificidades do transporte e não eleve os tributos de modo a prejudicar os consumidores.

Falou do trabalho realizado pelo SEST SENAT na assistência aos trabalhadores e das novas tendências do mundo corporativo, a exemplo das ações no âmbito do ESG – boas práticas ambientais, sociais e de governança.

O presidente da Abralog, Pedro Moreira, afirmou que o reconhecimento a Vander Costa pelo trabalho de excelência à frente da CNT, do SEST SENAT e do ITL. A homenagem ocorreu durante jantar pelo Dia da Logística, 6 de junho.

Fonte: CNT
Imagem: Divulgação CNT

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Os custos de movimentação de mercadorias por caminhão na Argentina aumentaram 11,85% em maio.

Com esse resultado, somente nos primeiros cinco meses de 2023, o aumento acumulado sobe para 44,6% segundo o Índice de Custos de Transporte (ICT) da Federação Argentina de Entidades Empresariais do Transporte Rodoviário de Cargas (FADEEAC). A alta importante em maio ocorre após a alta de abril (7,75%), depois que as situações de estresse cambial produzidas impactaram negativamente os diversos preços e custos da economia.

Embora o aumento dos custos da atividade ocorra em um contexto de alta inflação local, a velocidade de aumento dos custos do setor supera o Índice de Preços ao Consumidor (IPC): enquanto, entre abril de 2022 e abril de 2023, o ICT teve um variação acumulada de 131,11% no mesmo período, a inflação foi de 109%.

Em meio a esse complexo panorama, o setor acrescenta a preocupação gerada pelo forte impacto da seca, bem como as projeções de menor crescimento da economia mundial.

O levantamento mensal realizado pelo Departamento de Estudos Econômicos e Custos da FADEEAC mede 11 itens que impactam diretamente os custos das empresas de transporte de cargas em todo o país, sendo referência em grande parte para a fixação ou reajuste de fretes.

Como vem ocorrendo nos últimos meses, a maioria dos itens registrou alta. Os ligados a equipamentos de transporte, em especial, voltaram a apresentar altas sustentadas e seguem pressionando o índice geral, influenciados pela alta do câmbio alternativo e pelas restrições às importações.

Em maio, a lista foi encabeçada pelos Pedágios, que aumentaram 42,78% quando foram aplicadas atualizações tarifárias nos corredores nacionais e acessos à CABA (Ciudad Autonoma de Buenos Aires).

O custo da mão-de-obra teve um forte impacto na categoria de Condução Pessoal, com um aumento de 19,53% (terceira parte do acordo assinado em outubro de 2022, o adicional de Primeira Categoria, e os adicionais de creche e ações sociais). Em seguida, vieram as Despesas Gerais (20,61%); Custo Financeiro (19,63%); Consertos (12,92%); Material Rodante (12,14%); Seguros (11,69%) e Lubrificantes (9,25%).

Após ser um dos itens que apresentou as altas mais acentuadas em função das dificuldades para seu abastecimento normal, em maio, Pneus teve leve alta (0,75%). As patentes não sofreram modificações em relação a abril.

No quinto mês de 2023, registou-se também novo aumento dos Combustíveis (4,86%), principal insumo na estrutura de custos do setor, que incluiu tanto o segmento atacadista quanto varejista do diesel, no âmbito dos acordos de preços estabelecido entre o Estado Nacional e as empresas petrolíferas.

Os dados de maio confirmam que o setor vive um aumento recorde de custos nos últimos 20 anos.

Fonte: FADEEAC
Imagem: Divulgação FADEEAC

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