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Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informa que estão programados serviços de manutenção nas rodovias BR-116/RS, BR-285/RS, BR-290/RS, BR-470/RS e na BR-471/RS desta segunda-feira (4), até o próximo sábado (9), de acordo com o trecho. Os locais contam com sinalização ostensiva, como placas indicativas e cones, visando à segurança e orientação aos usuários. Em caso de chuva, os serviços serão adiados.

Confira a programação de cada trecho:

BR-116/RS (Trecho Metropolitano)
(De segunda-feira a sábado – 4 a 9/9 – das 8h30 às 17h)
- km 183,8 ao km 209 (Nova Petrópolis a Morro Reuter) – Serviços de roçada, caiação, limpeza de canaletas e meio-fio, em ambos os sentidos;
- km 199,9 ao km 216,4 (Picada Café a Morro Reuter) – Serviços de limpeza e valas, em ambos os sentidos;
- km 200 ao km 254 (Picada Café a Sapucaia do Sul) – Serviços de recomposição de defensa metálica, em ambos os sentidos;
- km 234 ao km 242 (Ivoti a São Leopoldo) - Serviços de roçada, caiação, pintura, limpeza de canaletas e meio-fio, em ambos os sentidos.

BR-116/RS (Sul)
(De segunda-feira a sábado – 4 a 9/9 – das 8 às 18 horas)
- km 290 ao km 400,5 (Eldorado do Sul a Camaquã) - Serviços de conservação, em ambos os sentidos;
- km 312 ao km 314 (Guaíba a Barra do Ribeiro) - Poda de árvores. A atividade será realizada somente no sábado, das 9h às 16h30, com operação de PARE e SIGA.

BR-116/RS (Serra)
(De segunda-feira a sexta-feira – 4 a 8/9 – das 8 às 18 horas)
- km 0 ao km 74,9 (Vacaria) - Obras de reparos profundos e drenos na pista de rolamento. Em função dos serviços, terá redução de velocidade na pista, com operação de PARE e SIGA de 5 minutos, das 8 às 18 horas, do km 37 ao km 57;
- km 74,9 ao km 183,8 (Vacaria a Nova Petrópolis) - Serviços de manutenção e conservação da faixa de domínio. Haverá trânsito de máquinas e obstrução dos acostamentos. A pista será interrompida no km 180,8 (Caxias do Sul à Nova Petrópolis) – Liberação via sistema semafórico 24h.

BR-285/RS
(De segunda-feira a sexta-feira – 4 a 8/9 – das 8 às 18 horas)
- km 0 ao km 119,1 (São José dos Ausentes/Vacaria) - Serviços de manutenção e conservação da faixa de domínio. Haverá trânsito de máquinas e obstrução dos acostamentos;
- km 119,1 ao km 182,8 (Vacaria a Lagoa Vermelha) - km 120,3 ao 124, no município de Vacaria (Perímetro Urbano) estão sendo executadas obras de recuperação do pavimento na pista de rolamento. Redução de velocidade na pista em função de obras, com operação de PARE e SIGA de 5 minutos, das 8 às 18 horas.

BR-290/RS (Trecho Metropolitano)
(De segunda-feira a sábado – 4 a 9/9 – das 8 às 18 horas)
- km 98 ao km 112 (Porto Alegre a Eldorado do Sul) – Serviços de conservação, em ambos os sentidos;
- km 105 ao km 108 (Eldorado do Sul) – Serviços de recomposição do revestimento asfáltico. Trecho com pista duplicada, bloqueio somente de uma faixa de rolamento em um sentido. Operação de PARE e SIGA somente quando necessário.

BR-290/RS
(De segunda-feira a sábado – 4 a 9/9 – das 8h30 às 17h)
- km 144 ao km 149 (Eldorado do Sul) – Reparos mecanizados com Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ) sentido interior-capital;
- km 220 ao km 260 (Pântano Grande a Cachoeira do Sul) – Roçada da faixa de domínio em ambos os sentidos;
- km 267 ao km 275 (Cachoeira do Sul) – Poda de árvores da faixa de domínio em ambos os sentidos.

BR-470/RS
(De segunda-feira a sexta-feira – 4 a 8/9 – das 8 às 18 horas)
- km 0 ao km 75,5 (Lagoa Vermelha/ Barracão) - Serviços de manutenção e conservação da faixa de domínio. Haverá trânsito de máquinas e obstrução dos acostamentos.

BR-471/RS
(De segunda-feira a sábado – 4 a 9/9 – das 8h30 às 17h)
- km 142,8 ao km 156 (Santa Cruz do Sul a Rio Pardo) – Fresagem descontínua, recomposição de asfalto e microrrevestimento;
- km 142,8 ao km 192,7 (Santa Cruz do Sul a Pântano Grande) – Serviços de conservação rotineira;
- km 142,8 ao km 192,7 (Santa Cruz do Sul a Pântano Grande) – Operação tapa-buraco (conforme necessidade).

Fonte: DNIT

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) vai realizar amanhã, dia 5, o workshop "Agosto Lilás no Transporte Rodoviário de Cargas: Quebrando as barreiras para a entrada das mulheres", com diversos painéis com temas relevantes para as mulheres profissionais do setor de Transporte de Cargas ou motoristas profissionais de pesados.

O evento faz parte da Campanha Agosto Lilás, que tem como objetivo enfrentar a violência doméstica e familiar contra a mulher, através da intensificação da divulgação da Lei Maria da Penha em todo o Brasil, abordando as barreiras ainda existentes para a entrada das mulheres no Transporte Rodoviário de Cargas e apresentando as parcerias estratégicas firmadas pela ANTT no intuito de promover a equidade de gênero no setor.

O workshop terá formato híbrido e começa às 9h. Presencialmente, o evento ocorre na sede da ANTT, em Brasília, já a live vai acontecer no Youtube e é possível participar das conversas e debates sobre o tema através dos comentários clicando aqui.

Confira abaixo a programação do evento:

• Credenciamento 09h00 às 09h30
• Abertura - Os desafios para o fim da violência contra as mulheres no TRC 9h30 às 10h10
• José Aires Amaral Filho – Superintendente SUROC/ANTT;
• Rafael Vitale - Diretor Geral da ANTT;
• Felipe Queiroz - Diretor da ANTT;
• Guilherme Sampaio - Diretor da ANTT;
• Representante do Ministério das Mulheres;
• Kassio Alves – Gerente de projetos do Ministério dos Transportes;
• Eliana Costa – Diretora Ajunta do Instituto de Transporte e Logística – ITL;
• Danielle Bernardes – Gerente Executiva da CNT;
• Vanessa Mariano – Caminhoneira e Influenciadora Digital.
• Painel 1 – A força dos movimentos sociais na inclusão das mulheres no TRC 10h10 às 11h00
• Claude Soares – Gerente GERET/SUROC/ANTT (mediadora);
• Camila Florêncio - movimento Vez e Voz;
• Ebru Semizer – movimento A Voz Delas;
• Suzana Soncin e Fernanda – movimento Rota Feminina;
• Michelle Holperin - movimento das Mulheres na Regulação.
• Painel 2 – Empresas que contratam mulheres 11h00 às 11h40
• Aurea Aguiar – Gerente GERAR/SUROC/ANTT (mediadora);
• Gislaine Zorzin – Zorzin Logística;
• Felipe Cordenonsi - Gerente Administrativo da Transportes Cordenonsi LTDA;
• Salete Argenton – Gerente Geral da FABET;
• Fernanda Machado - CONLOG;
• Manoel - Alô Motorista (analista de vagas no TRC);
• Julianni Sanches – Motorista do caminhão Estrela Delas, do movimento a voz delas.
• Painel 3 – Novos horizontes para as condições de trabalho das mulheres no TRC 11h40 às 12h20
• Gizelle Coelho – Superintendente Substituta SUROC/ANTT (mediadora);
• Valdineuza dos Santos – Caminhoneira.
• Valéria Rosas - SEST SENAT;
• Marcelo Belão - Ecovias do Araguaia;
• Alan Medeiros – Institucional CNTA;
• Fernando Feitosa – Gerente de Regulação de Rodovias – SUROD/ANTT;
• José dos Santos – Pesquisador da Universidade de Brasília – UnB.
• Painel 4 – O papel do homem no enfrentamento à violência contra a mulher: um olhar a partir da PNAISH 12h20 às 12h50
• Júlio Ramos - Assessor para a Sustentabilidade no TRC - SUROC/ANTT (mediador);
• Fernando Albuquerque – Coordenador Nacional de Saúde do Homem (substituto);
• Flávio Urra – Professor de Psicologia, Coordenador do grupo “E agora José”.
• Encerramento – Apresentação dos resultados das ações 12h50 às 13h00.

A política de Preços de Paridade de Importação (PPI), adotada pela Petrobras para definir preços do óleo diesel e da gasolina, foi substituída por uma nova estratégia comercial, em maio deste ano, que considera como valores a serem priorizados na precificação o custo alternativo do cliente e o valor marginal para a empresa. Na política de PPI, o preço era ajustado periodicamente, para seguir a paridade com o comportamento dos derivados no mercado mundial.

No segundo volume da Série Especial de Economia – Combustíveis – "Do poço ao posto: o que determina as variações de preços do óleo diesel observadas pelos transportadores?", a Confederação Nacional do Transporte (CNT) analisa o comportamento das variáveis que determinavam o preço do óleo diesel no mercado interno brasileiro durante o período de vigência da política do PPI. O conteúdo considera o preço do diesel A produzido pelas refinarias, cotações internacionais do petróleo e do óleo diesel, taxa de câmbio, preço e percentual de mistura obrigatória de biodiesel, tributos incidentes sobre a comercialização do combustível e margens de distribuição e revenda.

A base do preço do óleo diesel e a causa de sua maior volatilidade é o preço do diesel A produzido pelas refinarias nacionais ou importado. No âmbito da PPI, seu valor estava substancialmente condicionado às cotações internacionais e, consequentemente, aos cenários político e econômico globais. De acordo com o documento, considerando o nível mais baixo registrado no período da pandemia da covid-19 e o mais alto, alcançado durante a guerra na Ucrânia, a variação do preço internacional do óleo diesel foi de 881%. No Brasil, o diesel S10 atingiu seu preço máximo em junho de 2022 (R$ 7,68/litro), aumento de 147% em relação aos R$ 3,11/litro registrados logo após o início da pandemia. O diesel chega a representar 35% do custo do transporte rodoviário de cargas e de passageiros.

Frente à paridade e à impossibilidade de alterações no preço do diesel A, em 2022, o governo buscou suavizar o aumento nos preços do diesel B vendido na bomba (e dos combustíveis em geral) a partir de uma redução na tributação. O estudo mapeia todas as alterações recentes na legislação tributária brasileira que abrangem os combustíveis. A redução da tributação foi temporária e paliativa, pois, ao longo deste ano, tem sido restabelecida gradativamente a cobrança de tributos federais.

Um ponto de atenção destacado na análise é como a nova política de preços e a saúde financeira da Petrobras se comportarão em uma conjuntura menos favorável que coloque em "teste" o novo direcionamento. Para o transportador, é preciso haver maior previsibilidade de preços para que seja possível estabelecer um horizonte estratégico de investimentos que viabilize a prestação de serviços de qualidade para a sociedade brasileira, dada a participação do combustível na matriz de custos da atividade. O consumidor de óleo diesel não pode manter estoques elevados do combustível, de modo que está bastante suscetível às oscilações de preços. Quanto menor for o período de reajustes dos preços do óleo diesel, maior será o impacto para o setor transportador.

Segundo a Petrobras, mesmo com a nova política de preços, os reajustes continuarão a ser feitos; e os preços internacionais ainda serão referência. Porém, esses ajustes devem evitar possíveis repasses da volatilidade conjuntural das cotações internacionais e da taxa de câmbio para o preço interno dos combustíveis. Desse modo, a política se coloca como mais flexível, abrindo a possibilidade de se avaliar até que ponto é possível ou não segurar os repasses internos frente a uma conjuntura internacional desfavorável. Por outro lado, é possível que a manutenção de preços abaixo do patamar internacional incorra em custos excessivos para a Petrobras, o que pode levar à redução de suas margens de lucro, a prejuízos para a empresa ou, até mesmo, a uma posição de intervenção governamental no sentido de absorver essas perdas.

Acesse a segunda edição da Série Especial de Economia – Combustíveis.

Com informações de: CNT