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O dólar à vista recuou 0,59% em relação ao real na última sexta-feira (28) a R$ 4,7308, acompanhando o movimento de desvalorização global após dados de inflação dos Estados Unidos reforçarem a expectativa de pausa no ciclo de aperto monetário do Federal Reserve (Fed). Com o resultado, teve a terceira baixa semanal consecutiva em relação à moeda brasileira, de 1,04%. No mês, acumula queda de 1,23% e, no ano, cede 10,40%.

A moeda chegou a cruzar o piso de R$ 4,70 pontualmente durante a manhã, quando caiu à mínima de R$ 4,6966 (-1,30%), no menor nível intradia desde maio de 2022, após o índice de preços de gastos com consumo (PCE) americano - medida de inflação preferida pelo Fed - ter ficado em linha com o esperado em junho. Depois, desacelerou a queda, até a máxima de R$ 4,7434 (-0,32%), em meio a relatos de compra por importadores.

Em relatório, a economista-chefe do Santander Brasil, Ana Paula Vescovi, destaca que o real teve na semana até a última quinta-feira, 27, a melhor performance entre as 31 moedas mais líquidas. Isso refletiu a avaliação do mercado de que tanto o Fed como o Banco Central Europeu (BCE) podem não elevar muito mais os juros após as altas de 25 pontos-base desta semana, além de uma redução dos temores com a economia americana.

"Também vimos fatores domésticos apoiando o fortalecimento do real no período, especialmente após a Fitch aumentar o rating de crédito soberano do Brasil para BB (dois níveis abaixo do grau de investimento), de BB-, com a agência notando uma melhora na perspectiva fiscal", afirma Vescovi.

Para o operador de câmbio da Fair Corretora Hideaki Iha, a queda do dólar em relação ao real nesta sessão seguiu a desvalorização global da moeda americana, na esteira do PCE em linha com o esperado e da consolidação da perspectiva de que o Fed deve ter encerrado seu ciclo de aperto monetário. O profissional destaca ainda um movimento técnico de ajuste após a alta de 0,65% vista nesta quinta-feira.

Na semana que vem, o mercado de câmbio deve se ajustar à espera da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom), que define a taxa básica de juros na quarta-feira, 2. "Eu não acho que a magnitude do corte vá impactar muito. O impacto no dólar vai depender do comunicado: se indicar um corte muito agressivo, podemos ver uma correção para cima. Mas, mesmo assim, o juro real do Brasil é muito alto e o risco-País tem caído, o que pode ajudar a atrair algum investimento", afirma Iha.

Fonte: Jornal do Comércio

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Propor um modelo de aduana que garanta a defesa do interesse público, considerando aspectos de segurança, saúde, patrimônio nacional, livre concorrência e comércio justo, é o principal desafio do Encontro Nacional Aduaneiro, que começou nesta segunda-feira, 31 de julho e segue até amanhã, 1º de agosto, no Hotel Windsor Flórida, Rio de Janeiro. O evento é promovido pelo Sindifisco Nacional e vai reunir cerca de 50 Auditores-Fiscais aduaneiros de todo o país.

Durante o primeiro semestre, foram realizados cinco encontros aduaneiros regionais, em Florianópolis, Fortaleza, Vitória, Brasília e Manaus, sob a coordenação da Diretoria de Defesa Profissional. A cada um desses encontros, os Auditores-Fiscais discutiram os temas relacionados às atividades aduaneiras e a sua adaptação às mudanças políticas do mundo, com os países defendendo seus mercados internos. Aquele momento de liberação econômica no qual surgiu o modelo da facilitação do comércio está, na maioria dos países, superado, fazendo com que aumente a necessidade de reestruturação do setor aduaneiro e também, no caso do Brasil, a importância da Receita Federal nesse contexto.

"Os encontros foram muito produtivos, com debates de alto nível. Temos vivido um processo de encolhimento da Receita Federal do Brasil e das aduanas, abrindo mão das nossas prerrogativas como Auditores-Fiscais em nome da facilitação do comércio e com foco no fluxo, prejudicando o país e colocando a população em risco. Deve haver uma preocupação econômica, mas também sanitária, ambiental, ecológica e até relacionada aos direitos humanos", destaca a Auditora-Fiscal Nory Celeste Ferreira, diretora de Defesa Profissional. "Não há problema no uso de tecnologia no que for possível, desde que o último contato seja qualificado e humano."

Ela acrescenta que a contribuição da categoria é fundamental nesse momento. "Somos a autoridade aduaneira, e a precedência na zona primária é nossa. Temos que assumir e exercer esse papel de coordenar todas as atividades de fiscalização na aduana".

Os encontros regionais deram origem a um documento extenso, que será debatido durante os dois dias do Encontro Nacional. O objetivo é formular uma proposta objetiva de reestruturação do setor,a ser entregue ao governo federal e ao Congresso.

Fonte: Sindifisco Nacional

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A economia brasileira vive há uma década uma estagnação causada, em parte, pela baixa integração ao comércio internacional. A rede de acordos preferenciais e de livre-comércio totaliza apenas 8% das importações mundiais de bens. A título de comparação, esse índice é de 73% para a Coreia do Sul, e 64% para o Canadá. Mas o Brasil tem a chance de melhorar drasticamente esta situação. Após 20 anos de negociações, foi fechado em 2019 o Acordo comercial entre Mercosul e União Europeia.

Ele ainda carece da chancela dos conselhos dos dois blocos, e possíveis novas exigências na área ambiental por parte da Europa, e de compromissos sobre compras governamentais por parte dos sulamericanos, parecem travar a assinatura final. Urge que isso seja feito o quanto antes. Uma vez em vigor, a rede de acordos brasileira saltaria para 37% das importações mundiais de bens. Será o maior mercado de livre comércio do planeta pela sua abrangência e importância.

"Existe uma janela de oportunidade agora em 2023 porque os líderes ora no poder são entusiastas do acordo", explica Constanza Negri, gerente de Comércio e Integração Internacional da Confederação Nacional da Indústria (CNI). "Essa janela será perdida se forem reabertas as discussões, uma vez que a rotação nas presidências dos blocos e as eleições em vários dos países participantes vai acabar empurrando a assinatura do acordo indefinidamente".

Os 27 países da UE e os quatro do Mercosul somam um produto interno bruto (PIB) de 20 trilhões de dólares, cerca de 20% da economia mundial. Trata-se de um mercado consumidor de 780 milhões de pessoas. O Brasil tem um longo histórico de boas relações comerciais com o continente europeu, mas este elo está se perdendo, com prejuízo para a economia nacional – especialmente a indústria.

Números

Dados oficiais apontam que, entre 2002 e 2022, as exportações brasileiras deixaram de ter no mercado europeu seu principal destino e passaram, cada vez mais, a ter foco na China. Nesse período, a participação da UE nas nossas vendas externas caiu de 23% para 15%, enquanto a parcela chinesa cresceu de 4% para 27%.
Mas apenas 22% do que vendemos ao mercado chinês, em 2022, correspondia a bens da indústria de transformação, ao passo que esses produtos responderam por 49% de tudo o que o Brasil exportou para o bloco europeu no ano passado. Aumentar o comércio com a UE, com destaque para os produtos industriais, significa fomentar a criação de empregos formais.

O acordo também tem potencial para promover uma diversificação das exportações brasileiras. Em 2022, apenas os dez produtos mais exportados representavam 54% do valor total das vendas brasileiras ao exterior. A entrada em vigor contribuirá a um processo de retomada da relevância do comércio bilateral de bens da Indústria de Transformação – o qual perdeu 18,4 p.p. na composição do comércio do Brasil com a EU, entre 2001 e 2022. Um levantamento da CNI mostra que cerca de três mil artigos terão tarifa zero para entrar na UE já na assinatura do tratado, e outros tantos ganharão o mesmo tratamento em um período de 10 anos.

Frise-se que há um cuidado com outras áreas para além da economia, como os compromissos assumidos em instrumentos multilaterais em relação à proteção das condições de trabalho, meio ambiente, política multilateral, segurança, clima e energia. Ainda é prevista a possibilidade de apoio técnico e financeiro da UE para fortalecer capacidades exportadoras, bem como para auxiliar no cumprimento de compromissos ambientais do Mercosul.

Fonte: O Sul

Imagem: União Europeia

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