O Banco Central (BC) informou nesta segunda-feira (4) que a funcionalidade do Pix pode ser ampliada futuramente para pagamentos de pedágios, estacionamentos, transporte público e até transações internacionais.
"Muitos negócios que hoje não realizados pela falta de 'conectividade' poderão ser viabilizados instantaneamente, de forma simples, segura e com menor custo", diz a entidade.
A informação consta no relatório de gestão do PIX, documento que traz uma análise sobre os primeiros anos de funcionamento da ferramenta de pagamentos, entre 2020 e 2022, além de previsões sobre novas funcionalidades que poderão ser incorporadas no futuro.
Segundo a autoridade monetária, a plataforma de pagamento pode ser integrada com sistemas de pagamentos instantâneos internacionais, "viabilizando a realização de transações transfronteiriças entre o Brasil e outros países, como remessas, pagamentos entre empresas e pagamentos de compras de bens e de serviços no exterior".
"O BC vem acompanhando iniciativas ao redor do mundo, e o Pix já foi desenvolvido para facilitar esse tipo de conexão, adotando padrões internacionais de comunicação", informou o relatório.
Há ainda a possibilidade de estabelecer regras padronizadas que viabilizem a utilização do Pix para pagamentos a prazo ou parcelados, mitigando o risco de crédito do recebedor em eventuais situações de inadimplência do pagador.
Imagem: Ilustração/BC
Na semana passada, foi divulgada a lista de 9 senadores e 27 deputados federais que farão parte do Parlamento do Mercosul (Parlasul). A representação terá mais um senador, que ainda não foi indicado.
A definição da bancada no Parlasul segue os mesmos critérios de representação partidária e dos blocos existentes no Senado e na Câmara.
Os parlamentares atuarão na legislatura que segue até 31 de janeiro de 2027. Em data ainda a ser definida, eles definirão o presidente e os dois vice-presidentes do colegiado. O mandato será de 2 anos.
Veja quem são os senadores e deputados escolhidos:
Senadores do Parlasul
• PT - Humberto Costa (PE);
• MDB - Renan Calheiros (AL);
• PP - Teresa Cristina (MS);
• PSD - Nelsinho Trad (MS);
• Podemos - Carlos Viana (MG);
• Eduardo Girão (Novo);
• Alan Rick (União-AC);
• Sergio Petecão (PSD-AC);
• Chico Rodrigues (PSB-RR); e
• Um a ser indicado.
Deputados no Parlasul
• PL - Giovani Cherini (RS), Rosana Valle (SP), Roberto Monteiro (RJ), Vermelho (PR) e Pastor Eurico (PE);
• PT - Arlindo Chinaglia (SP), Odair Cunha (MG) e Paulão (AL);
• União Brasil - Yandra Moura (SE), Damião Feliciano (PB) e Nelson Padovani (PR);
• PP - Átila Lira (PI), Marx Beltrão (AL) e Covatti Filho (RS);
• MDB - Sergio Souza (PR) e Gutemberg Reis (RJ);
• PSD - Luciano Azevedo (RS) e Paulo Litro (PR);
• Republicanos - Celso Russomanno (SP) e Carlos Gomes (RS).
• Outros sete deputados de diferentes partidos compõem a lista: Renildo Calheiros (PCdoB-PE), Erika Hilton (Psol-SP), Renata Abreu (Podemos-SP), Beto Richa (PSDB-PR), Afonso Motta (PDT-RS), Heitor Schuch (PSB-RS) e Luiz Tibé (Avante-MG).
O que é o Parlasul
O Parlamento do Mercosul tem sede em Montevidéu, no Uruguai, funciona desde maio de 2007. As reuniões ocorrem pelo menos uma vez a cada mês.
Além dos 37 parlamentares brasileiros, o Parlasul tem 26 argentinos, 18 uruguaios e 18 paraguaios. Outros 13 parlamentares bolivianos também fazem parte do Parlamento, atuam nas comissões e no Plenário com direito a voz e encaminhamentos, mas não têm direito a votos. Isso porque a Bolívia ainda é um membro observador do Mercosul, não um membro pleno. Entre 2013 e 2016, 23 parlamentares venezuelanos também fizeram parte do Parlasul, com direito a voz e votos, no período em que a Venezuela esteve no Mercosul como membro pleno. Mas o país foi suspenso do bloco em 2 de dezembro de 2016 por tempo indeterminado por motivações técnicas, políticas e econômicas.
Nos últimos anos, o Parlasul tem tratado como prioridade as negociações do acordo entre o Mercosul e a União Europeia. No geral, o Parlasul acompanha o processo de integração do Mercosul e as atividades das presidências pro tempore rotativas do bloco. Procura também intermediar as demandas dos setores empresariais, da sociedade civil e culturais nos mais diversos processos de integração, negociações e parcerias entre as nações do bloco. Outro foco são as parcerias e tratativas com cada Parlamento dos países que compõem o Mercosul.
Fonte: Agência Senado
A ABTI solicitou que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) esteja atenta e ativa na busca por soluções aos recentes problemas que os transportadores brasileiros têm enfrentado na Argentina, nomeadamente a demora no abastecimento e escassez de combustíveis; e os atos de vandalismo que eclodiram no país.
Em resposta à solicitação, a ANTT informou que a sua Assessoria de Relações Internacionais (ASINT) está trabalhando para adotar as providências no sentido de levar às autoridades responsáveis o assunto, objetivando sua solução.
Os problemas vivenciados pelas transportadoras são acarretados pelo conhecido e delicado cenário de instabilidade econômica e social que a Argentina está passando. Transportadores brasileiros relatam que estão enfrentando a necessidade de aguardar por períodos significativos de tempo para terem seus veículos abastecidos, o que gera atrasos nas viagens, provocando um aumento considerável nos custos operacionais. Muitos desses veículos enfrentam esperas de até um ou dois dias para serem abastecidos, sem perspectiva imediata de melhora na situação.
Além disso, a conjuntura econômica do país vizinho trouxe adversidades como ocorrências de saques e roubos, o que contribui para um cenário de insegurança e instabilidade. Atos de vandalismo vem ocorrendo até em recintos aduaneiros, prejudicando ainda mais a fluidez das operações de comércio exterior e transporte de cargas.