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Os custos do transporte rodoviário de cargas na Argentina aumentaram 8,05% em fevereiro, acumulando alta de 30,4% no primeiro bimestre de 2024 e de 290% nos últimos 12 meses, conforme o Índice de Custos de Transporte (ICT), elaborado pela Federação Argentina de Entidades Empresariais de Transporte Rodoviário de Cargas (FADEEAC) e auditado pela Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires (UBA).

Embora os dados de fevereiro mostrem um abrandamento significativo (janeiro foi o sexto mês consecutivo com aumentos de custos de dois dígitos), os números surgem num contexto de queda acentuada da atividade.

Este índice produzido pela FADEEAC mede 11 itens que impactam diretamente a atividade do setor em todo o país e é referência em grande parte para fixação ou reajuste de tarifas.

Segundo a pesquisa, em fevereiro, seis itens apresentaram aumentos (Combustíveis, Pneus, Reparos, Pessoal, Seguros e Despesas Gerais), três não sofreram alterações em relação a janeiro (Lubrificantes, Patentes e taxas, e Pedágios), e dois registraram quedas (Material circulante devido à forte descida mensal dos dólares alternativos -, e Custo financeiro - ligado à descida das taxas de juro).

Combustível e Pessoal

Os dois itens com maior peso nos custos operacionais do setor – Combustíveis e Pessoal – continuaram com uma tendência ascendente.

No caso dos Combustíveis, tiveram um aumento de 5,52% em fevereiro (por se tratar do índice de fevereiro, o novo aumento que foi aplicado no início de março não está incluído neste relatório). Embora o aumento tenha ocorrido tanto no varejo quanto no atacado de diesel, o valor ficou bem abaixo dos aumentos expressivos de dezembro (63,3%) e janeiro (22,6%). Já na categoria Pessoal foi alcançado o aumento previsto para Condução (16,8%).

Roberto Guarnieri, Presidente da FADEEAC, alertou para o risco de que a recessão que afeta o setor aprofunde a crise que já atravessa boa parte do setor de transporte rodoviário de cargas, responsável pela movimentação de mais de 90% da economia argentina.

Fonte: Fadeeac

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A quase dois anos do fim, o término do contrato de concessão da Ecosul passará a ser analisado pelo governo federal. Uma portaria anunciou a criação de uma comissão que irá tratar do assunto. Seis servidores foram escalados.

O anúncio foi feito pela Agência Nacional dos Transportes Terrestres em publicação do Diário Oficial da União desta segunda-feira (4). A empresa administra cinco praças de pedágio de trechos da BR-116 e da BR-392, no sul do Estado.

"Compete à comissão de planejamento e fiscalização acompanhar o encerramento do contrato de concessão, mediante medidas de fiscalização e emissão de manifestações técnicas, entre outras competências previstas em regulamentação da ANTT", informa a portaria.

Apesar da tramitação, a análise não significa que o contrato chegará ao fim em abril. No final do ano passado, a Ecosul anunciou que pediu prorrogação do prazo por mais 15 anos.

Se for aprovado, o valor do pedágio cairia para R$ 11. A empresa também se comprometeria a executar novas obras, como a duplicação de oito quilômetros da BR-392 e a reforma da ponte de São Gonçalo. Estas intervenções seriam concluídas até 2027. Se aprovado, o contrato será ampliado em mais 15 anos, a partir de abril de 2026.

O Ministério dos Transportes já se manifestou favoravelmente ao pedido, que agora tramita na ANTT. Se houver um novo aceite, o caso será avaliado pelo Tribunal de Contas da União (TCU)

Em dezembro de 2023, o pedágio foi reajustado em 28,9%. A tarifa para carros saltou de R$ 15,20 para R$ 19,60. Dessa forma, o valor da tarifa da Ecosul passou a ser o de maior valor das 24 concessões de rodovias federais do Brasil.

Desde 1998

Originalmente, o contrato da Ecosul tinha 15 anos de duração. Começou a valer em julho de 1998 e deveria findar em 2013. Porém, no ano 2000, um aditivo prorrogou o vínculo até abril de 2026.

A Ecosul administra 457,3 quilômetros de estradas no sul do Estado. Na BR-116, o trecho fica entre Camaquã e Jaguarão. Na BR-392, entre Rio Grande e Santana da Boa Vista. Como forma de comparação, é quase a mesma quantidade que a CCR ViaSul tem sob sua responsabilidade - 473 quilômetros entre BR-101, freeway, BR-386 e Rodovia do Parque.

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Terceiro principal destino dos embarques do Rio Grande do Sul, a Argentina segue com quedas intensas e sucessivas nas compras de produtos do Estado mesmo passada a eleição. O país enfrenta mais uma séria crise econômica que foi esticada pelo período de campanha eleitoral. A inflação supera 250% em 12 meses, a pobreza aumentou e as contas públicas são o maior desafio estrutural.

A coluna trará algumas comparações, usando dados solicitados à Federação das Indústrias do Rio Grande do Sul (Fiergs). No acumulado de 2023, as exportações gaúchas à Argentina somaram US$ 1,1 bilhão. É uma queda de 13,2% sobre o ano anterior. Parece pouco, mas são US$ 167,2 milhões. Na cesta de compras, destaque para automóveis e máquinas agrícolas, que respondem por 27% do faturamento dos embarques.

Foi um ano difícil para quem vende para o país vizinho. O mercado é tão importante que vendedoras e transportadoras mantiveram envios de mercadorias, mesmo sem receber por elas e pelos fretes. O governo argentino queria reter dólares para evitar desvalorização maior do peso.

Até agora, está regularizado apenas o pagamento do que foi enviado a partir de 13 de dezembro, poucos dias após a posse do presidente Javier Milei, informa o 2° Vice-presidente da Associação Brasileira de Transportadores Internacionais (ABTI), Francisco Cardoso. À coluna, o embaixador do Brasil na Argentina, Julio Bitelli, disse que o problema ainda existe, mas o governo argentino quer acabar com as restrições:

— A situação de reservas ainda é precária, o que faz com que a eliminação seja paulatina. Então, não está resolvido.

A eleição ter passado, porém, não foi suficiente para uma reação das exportações em janeiro. Foram embarcados US$ 56,8 milhões. É o menor montante desde junho de 2020, auge do início da pandemia. Sobre janeiro do ano passado, o que desconta efeito sazonal, houve queda forte de 27,1% e foi o menor faturamento de embarques gaúchos à Argentina para o mês desde 2003. Aliás, a Fiergs registra uma média de US$ 81 milhões para exportações em janeiro ao país.

"A participação da argentina na pauta exportadora gaúcha, por exemplo, saiu de 4,4% em janeiro de 2023 para 3,6% em janeiro de 2024", destaca o levantamento produzido para a coluna pela área de economia da entidade. Veículos, máquinas e equipamentos tiveram as maiores quedas.

Economista-chefe da Fiergs, Giovani Baggio acredita em uma melhora no médio prazo porque prevê redução nos déficits elevados do governo:

— Os gastos em excesso eram financiados por emissão de moeda pelo Banco Central, o que alimenta inflação. A tendência é mudar com a nova orientação.

Fonte: Giane Guerra/GZH

Foto: Luis Robayo/AFP

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