No dia 29 de outubro, na sede da Federação das Empresas de Logística e de Transporte de Cargas do Rio Grande do Sul – FETRANSUL em Porto Alegre, será realizada a primeira reunião presencial desde o início da pandemia, com representantes da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT).
O encontro tem como objetivo discutir questões relativas a procedimentos e falta de harmonização no Transporte Rodoviário Internacional de Cargas, buscando um consenso sobre medidas que sejam adequadas para as transportadoras.
Desta maneira, tendo em vista que a ABTI estará presente na reunião, aqueles que tiverem interesse em encaminhar sugestões de pautas para serem discutidas, devem enviar as informações para o e-mail comunicacao@abti.org.br até o dia 28 de outubro.
Também, caso queiram acompanhar o encontro virtualmente, mediante solicitação antecipada disponibilizaremos o link da plataforma Zoom para acesso.
Ressaltamos que a reunião será excepcionalmente em modo presencial tendo em vista a importância dos temas a serem discutidos. Sendo assim, serão respeitados todos os protocolos sanitários recomendados de prevenção à Covid-19 para a segurança e bem-estar de todos os presentes.
Através do ofício nº 27, a Vigilância Agropecuária Internacional – VIGIAGRO informa que a partir de hoje, 20 de outubro, a Declaração Agropecuária de Trânsito Internacional (DAT-EM), gerada no SIGVIG 2 (atual), não será mais utilizada para fiscalização das embalagens de madeira, nas cargas com desembaraço em Uruguaiana/RS.
Desta forma, se faz necessário modificar o atual procedimento para os processos de importação, que passará a ser da seguinte forma:
1. Para cargas com anuência do MAPA, da área vegetal, e que venham acondicionadas em embalagens/suportes de madeira, somente será apresentada a DAT ou LPCO referente à mercadoria, sendo que a liberação das embalagens dar-se-á mediante o deferimento da LI, ou seja, se a LI estiver deferida significa que as embalagens de madeira estão liberadas.
2.Para as outras cargas, acondicionadas em embalagens/suportes de madeira, e que serão desembaraçadas em Uruguaiana, está suspensa a liberação antecipada e não será necessário emitir um DAT-EM para a sua fiscalização. Sendo assim, as liberações somente ocorrerão com a presença do caminhão no Porto Seco Rodoviário.
3.Todos os caminhões, que possuírem embalagens/suportes de madeira, ficarão bloqueados, até que o MAPA proceda a análise de risco das cargas.
4. Após concluída a análise de risco, o MAPA fará o desbloqueio dos caminhões, sendo que, os que permanecerem bloqueados, terão inspeção física, sendo necessário a emissão do DAT-EM, para que isso venha a ocorrer.
5.A banca do MAPA enviará e-mail para as empresas de despacho, avisando da necessidade de emissão de DAT-EM, para a inspeção.
6.A unidade do VIGIAGRO submeterá ao controle interno de gerenciamento de risco, selecionando 5 a 10 % das cargas para inspeção física.
7.Para os caminhões que forem selecionados para inspeção, o documento que permitirá a saída da carga dos recintos alfandegados é a DAT-EM deferida, que poderá ser impressa diretamente do SIGVIG pelo usuário.
8. No caso de mercadorias ingressando na modalidade de trânsito aduaneiro (DTA), continuará sendo necessário emissão de DAT-EM, a qual deverá ser enviada, como anexo, para o e-mail bancamapa@multilog.com.br, juntamente com o MIC carimbado e assinado pela aduana de origem e em cores. Somente nesse caso será possível a liberação antecipada, ou seja, antes do caminhão chegar a Uruguaiana, desde que cumpridas as determinações acima. Algumas cargas continuarão sendo selecionadas para inspeção física e terão que ingressar no Porto Seco Rodoviário. O documento para liberação junto aos outros órgãos e intervenientes, nesse caso, continua sendo a DAT-EM deferida.
Esse procedimento refere-se exclusivamente à fiscalização do MAPA, não eximindo os usuários de obterem as anuências dos demais órgãos para a nacionalização das mercadorias.
Em agosto a ABTI, juntamente com a Feaduaneiros – Federação Nacional dos Despachantes Aduaneiros, enviou um ofício ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, expondo a preocupação do setor quanto ao número reduzido de servidores públicos federais do Ministério da Agricultura nas fronteiras de Brasil.
Ainda, o mesmo documento foi encaminhado à Secretária de Estado do RS, Ana Amélia Lemos, representante da Secretaria Extraordinária de Relações Federativas e Internacionais, solicitando apoio na busca de uma solução para o impasse.
Em resposta, Ana Amélia informa que a Secretaria estará acompanhando a demanda e o alerta, incluso reforçando os argumentos referentes aos procedimentos burocráticos, na fiscalização de produtos de origem agropecuária, que acarretam redução da competividade na logística do comércio internacional.
A ABTI agradece o costumeiro apoio e atenção que a Secretária demonstra pela categoria, é de extrema importância que os setores público e privado se unam em prol da recuperação econômica do país.
Conforme já informado, as entidades solicitam uma análise no quadro de servidores considerando a necessidade de contratações emergenciais, para que sejam disponibilizados em caráter de contingência, Agentes e Fiscais Federais, Agrônomos e Veterinários para as fronteiras. Dessa forma, evitando o represamento de processos, a criação de gargalos nos fluxos, aumento de custos logísticos e, como inevitável consequência, a perda de competitividade do Brasil no Comércio Exterior.